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As práticas goreanas
As práticas goreanas

Não diferente do BDSM convencional, o goreanismo tem suas cerimonias, rituais e liturgias, com interpretação própria que, em grande parte, se assemelha muito ao BDSM comum, mas na sua essencia tem incorporada a filosofia de Gor.

O proprietário da escrava goreana é senhor absoluto da escrava, dono de sua vida, de seu corpo, de sua alma, de seu pensamento e emoções, e a escrava sabe disso e aceita tal condição porque isso lhe traz felicidade. São condições que ambos buscam para si, o desejo da escrava em servir sem limites e o desejo do seu dono em domina-la. Porém, deve estar sempre claro que, cada escrava tem capacidade para umas coisas e para outras não. Isso significa que, tal escrava é adequada para uma pratica e para outra não, tal como objetos do quotidiano (voce não usa um martelo para desparafusar um parafuso e nem uma chave inglesa para quebrar concreto). Vemos nisso algo parecido com os limites estabelecidos previamente entre escrava/submissa e dono nas relaçoes BDSM convencionais, com a diferença de que tais limites não precisam ser expressados pela Bottom, mas sim, são percebidos pelo dono, que usa seu patrimonio vivo com inteligencia, ética e respeito, tudo revestido de sedução e prazer para ambos. Caso isso não ocorra, a escrava goreana pode pedir sua alforria, o que significa que o dono falhou com ela; talvez por inexperiencia, ou no pior dos casos, egoismo de sua parte.

Na pratica goreana, é muito usual o comando dado por gestos (e até mesmo por olhares, sob a mesma forma quando antigamente um chefe de familia educava sua prole sem precisar dizer uma só palavra para que seus filhos obedecessem usando para isso somente a expressão no olhar). Segue abaixo alguns sinais manuais de comando dados por um mestre goreano à sua escrava:

 

 

Da mesma forma que existem os sinais de comando, existem respostas posturais que lhes são correspondentes. São posturas que toda kajira é obrigada a saber de cor, incorporadas em seu inconciente com uma profundidade tal que a leve à executa-las diante do comando sob a forma de reflexo. Segue abaixo  um quadro demonstrando as posturas básicas para as kajiras: